As Chaves do Armário

Narro aqui a descoberta de três caras e compartilho-as com o mundo. O certinho, o romântico e o galinha. Qual deles terá a chave da felicidade? Aquela que abre as portas do armário? Algumas histórias aqui aconteceram de verdade, do jeitinho que está escrito. Outras aconteceram de forma semelhante, mas foram narradas com algumas alterações para que fosse preservada a identidade das pessoas mencionadas.

sábado, dezembro 09, 2006

Capítulo 5 - A Primeira Vez de Paolo (e o rolo de abrir pizza !!!)

Quando estava entre os quinze e dezesseis anos, Paolo já sentia dentro de si o maior tesão por homens. E estava decidido a dar vazão a seus sentimentos, embora fosse o camarada do pessoal da turma de escola e tivesse receio que eles descobrissem. De toda forma, já sabia o que queria quando foi á pizzaria com a turma e o pizzaiolo ficava, de dentro do vidro que separa os fornos do salão, secando ele com os olhos. Paolo retribiu aqueles olhares e foi ao banheiro. Passou água no rosto e viu pelo espelho que um homem de branco olhava para ele. Era um garçom que lhe entregou um papel dobrado, não disse nada e saiu. Com medo de alguns de seus amigos aparecerem Paolo entrou dentro de uma das cabines e leu o papel. Havia apenas o nome e um telefone e a seguinte mensagem: "me encontre depois do expediente, ás 23:30". Como assim , gente? Será que o garçom percebeu as minhas olhadas pro pizzaiolo e resolveu se antecipar? Qual dos dois seria o homem que escreveu o bilhete? De toda forma, não sabendo para qual olhar, Paolo voltou para a mesa e olhava ora para um, ora para outro torcendo para que o pizzaiolo com aquela cara de puto, fosse o autor do bilhete. Os amigos comeram, se fartaram e decidiram que era hora de ir embora. Paolo saiu com eles mas numa esquina um pouco distante se despediu deu meia volta e retornou a pizzaria. Dando de cara com o garçom que ia embora, e para sua felicidade, olhou para ele deu um sorriso e continou andando. E assim com o coração disparado, encontrou-se com o pizzaiolo que saindo perguntou se podia acompanhá-lo até sua casa, uma vez que já o tinha visto e sabia onde ele morava. Meu Deus, só a gente não percebe que dá bandeira, o cara já o manjava há tempos e ele nem percebia.
Foram embora conversando principalmente sobre relacionamentos, chegando ao assunto sexo, Paolo sempre desviando o olhar mas o pizzaiolo insistindo em assuntos que indicavam a possibilidade de uma boa transa o que fez com que Paolo o chamasse para conversarem na garagem de sua casa. E se seus pais acordassem? Mas ele já tinha esperado demais, praticamente a vida toda, e os dois já começaram a se beijar. O pizzaiolo vendo a inexperiência de nosso amigo, abriu o ziper de sua calça e começou a chupá-lo. Paolo vendo aquele cara com vestígios do carvão do forno na cara, com uma puta cara de safado e uma vara dura louca para ser chupada caiu de boca e começou a mamar. E mamava feito louco não se importando mais se seus pais ou irmãos abrissem a porta. E estava adorando até que gozaram juntos e o cara gozou em sua boca. E Paolo não sabia o que fazer com aquilo se engolia ou cuspia e resolveu engolir, de certa forma para não ter que olhar para aquele liquido viscoso com um gosto estranho mas que o saciava loucamente. Daí o cara se vestiu, foi embora e ficou aquela sensação de culpa. No dia seguinte, lá estava Paolo, ligando para todas as gurias conhecidas e convidando para sair, para se certificar de que realmente não era gay. Uma desta gurias aceitou . Eles namoraram por cinco anos, apesar das constantes idas á pizzaria e com Paolo paquerando garçons, pizzaiolos e tudo que se mexesse e tivésse uma vara latejante entre as pernas para ele chupar.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Caraca! Eu tb senti essa sensação de cupla na minha "quase-primeira vez". Cheguei em casa, olhava pra minha mãe e pensava q tava escrito na minha testa q eu fiquei com um cara.

1:56 AM  

Postar um comentário

<< Home