As Chaves do Armário

Narro aqui a descoberta de três caras e compartilho-as com o mundo. O certinho, o romântico e o galinha. Qual deles terá a chave da felicidade? Aquela que abre as portas do armário? Algumas histórias aqui aconteceram de verdade, do jeitinho que está escrito. Outras aconteceram de forma semelhante, mas foram narradas com algumas alterações para que fosse preservada a identidade das pessoas mencionadas.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Capítulo 13 - É Dando que se Recebe (a primeira vez a gente nunca esquece!! Amor de pica, é o que fica?)

Putz, em todos os relatos sempre me posiciono como o ativo da turma. E achei que tinha superado o "trauma" de ser passivo (também depois de ver o Homem-Cobra sofrendo tanto para dar o cu). Para muitos, o gay é aquele que dá, aquele que só come não é viado. Porra, pera lá, se um homem ficou de pau duro, para poder comer outro homem, então ele tem um lado homossexual muito forte dentro de si. Este cara pode ser considerado gay? Durante muito tempo acreditava que não, e embora, sabendo que gostava de homens, fui sendo ativo pensando que o gay era quem estava dando. Uma vez li uma frase que dizia assim: "Como dizer quem come, se quando nos amamos temos a mesma fome?". É engraçado como não gostamos de ser gays no começo, depois assumimos para nós mesmo que somos bi... e de repente saímos por aí. Comendo loucamente, e dando loucamente também. Uma vez antes de morar na cidade dos meninos, conheci um cara do pau enorme...cavanhaque lindo. Pernas super grossas. Seu nome era Antônio.
Bem, após transar com o homem cobra e inúmeros homens, eu ainda me sentia atraído por mulher. E embora estava sempre transando com homens, namorava algumas delas. Uma realmente eu amei e pensei que fosse casar. Mas brigávamos muito e eu sempre arrumava um motivo para deixá-la em casa e procurar uns guris de cavanha. Até que um dia, após uma discussão com ela, e passando por uma praça onde os caras caçam , encontrei com Antônio. Achei a perna grossa dele a coisa mais gostosa do mundo. Perguntei se ele tinha cigarro. Falou secamente que não. Peguei um maço no bolso. Perguntei se tinha fogo. Negou novamente. Acendi um fósforo que estava guardado. Ele começou a rir e conversamos. Além de ser super atraente e ter um bom papo, ainda tinha uma bunda linda. Fomos dar uma volta no seu Fusca. E páramos num lugar deserto e começamos a dar uns amassos. Eu ali, de cara, quando passei a mão e ele tinha um caralho enorme. Decidi que estava muito apertado dois homens com 1,80 de altura num Fusca e embora estivésse gostando da situação, preferi ir a um motel. Claro, que naquela época achava estranho entrar num motel com outro homem, e fazia mil contorcionisnos para me esconder dentro do Fusca. A química nunca havia sido tão fantástica na minha vida. Também, ele escorpião com ascendente escorpião. Eu câncer com ascendente em câncer. Meu paraíso astral. Lá ele chupou muito meu pau, e ao ver aquela bunda durinha e redonda o comi. De frango assado, de quatro. Gozamos muito e para minha supresa encontrei uma outra pessoa que desmaiava quando gozava, exatamente como eu. Depois de acordarmos do desmaio e tomarmos banho, ele me deixou na esquina de casa e passou seu telefone. Claro que liguei no dia seguinte e após deixar minha namorada em casa, entrei no Fusca que estava estacionado a uns dois quarteirões, e fomos fuder de novo. E isto foi todo dia. Até que com mais ou menos duas semanas ele começou a passar a mão na minha bunda. Deixei. No outro dia dentro do Fusca enfiou um dedo no meu cu. Achei curioso. E aconteceu o que tinha medo. Gostei !!! E foi assim durante mais um mês. Transávamos muito, eu o comia bastante ele louco para me comer. Sabia que aquele rabo era virgem. Como tínhamos uma química muito boa, eu confiava muito nele. Então para minha surpresa, após um banho muito bem tomado num motel, recebi um beijo azul. Puta merda, aquela lambida eletrizante no rabo. E foi depois deste beijo azul que o safado, já preparado, tirou do bolso a camisinha e o KY e me enrabou. Que dor. Que dor maravilhosa!!! E com vinte minutos já queria mais. Primeira dada de cu em grande estilo: para o maior pau que já havia visto na vida. Até comentava com alguns amigos gays que se fosse para dar, tinha que ser para o maior (temos que tomar cuidado com o poder das palavras). E depois que acostumei dava para ele sempre, mas não sem antes o comê-lo muito. E ficamos nesta por mais quatro meses. Daí ele veio com a bomba. Eu tinha que decidir entre ele e minha namorada. A menina mais gente fina que conheci, e o verdadeiro álibi para meus "crimes". Falei para ele que não podia assumi-lo para amigos de facul, minha família. Ele terminou comigo. Chorei cinco dias e cinco noites. E arrumei emprego numa cidade em outro estado. Com a menina namorei por mais um ano, percebi que não podia enganar uma menina tão bacana ( e nem enganar a mim mesmo). Fiquei sabendo que ele tinha se mudado também. Guardava duas fotos dele de lembrança e sempre batia uma para ele. Arrumei outro namorado, ele também e fui transferido novamente, desta vez para a cidade onde Patrick e Paolo moravam. Nunca mais dei. Até que um dia, retornei para a cidade onde meus pais moravam e passeando na praça o encontrei. Lindo, barba por fazer e conversamos muito. Ele estava namorando, eu havia terminado com meu namorado de outro estado dois dias antes. Saímos. Foi muito bom, conversamos bastante. Ele sabia que tinha sido o grande amor da minha vida. Pediu desculpas. No outro dia de noite o cara me ligou com uma desculpa esfarrapada me chamou para sair. Fomos para uma cidade vizinha e entramos num bar gay. Eu tinha dado a volta por cima. Uma coisa meio Tieta do Agreste. Saí da cidade arrasado, e voltei com uma carreira bem sucedida, morava num lugar legal, tinha meu carro (e não era um Fusca). Liguei para Paolo e Patrick e falei que iria esnobar muito o cara e me vingar dele. Deixar ele louco e cair fora. Nos beijamos muito no bar. E depois, ao ver aquele pinto de novo, a vingança foi definitivamente abolida. E quando me dei conta, depois de cinco dias ele havia terminado com o namorado e veio morar comigo. O primeiro homem para quem dei o cu, foi o primeiro com o qual morei depois. Se dei de novo? Em outro capítulo eu digo, mas já adianto que moramos juntos até o mês passado e que o pau dele está cada dia maior.

7 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ei parabés,já pasei por tudo isto.. gostei muito....quando vamos te conhecer..... beijão

2:19 AM  
Blogger danilo conrado said...

Fica tranqüilo...rsrsrs
Naum achei vulgar naum...
Muito pelo contrario, sua linguagem coloquial faz parece que estou batendo papo com um amigo!!!
Prefiro este texto mais informal...
É mais "entendível"...rsrsrs
Encontrei seu blog, justamente na indicação de sites do Folha Online...
A versão pela internet sempre tem umas coisinhas a mais que a Folha impressa(e ainda, naum suja as mãos)...rsrsrs
É isso ai...
Obrigado pelo retorno Igor...
Sucesso e abs

10:59 AM  
Anonymous Anônimo said...

Adorei seu blog... sua estória de hj está nota 10 !!! Já add nos meus favoritos... bjs

2:23 PM  
Anonymous Anônimo said...

que blog bacana gente....

11:05 PM  
Anonymous Anônimo said...

poe o tamanho do pinto pra galera ler

12:10 AM  
Blogger Fred Sposito said...

Parabéns pelo Blog! Suas histórias são bem escritas e tem um conteúdo bem bonito por você contar a sua experiencia de vida.
parabéns?!

abraços

11:06 AM  
Blogger Thiago Lasco said...

PÔ cara, que maneiro o seu blog. Um amigo me mandou o link, li só dois posts e curti muito, vou ler o resto. Por que gostei ? Por vários motivos... vc não se priva de viver as situações, aprende com as experiências, mas não se perde, não abre mão dos seus valores - muito pelo contrário, se enriquece ainda mais com as coisas q apronta. E vc tem um português gostoso de ler, bem fácil e redondinho. Parabéns.

4:21 PM  

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