As Chaves do Armário

Narro aqui a descoberta de três caras e compartilho-as com o mundo. O certinho, o romântico e o galinha. Qual deles terá a chave da felicidade? Aquela que abre as portas do armário? Algumas histórias aqui aconteceram de verdade, do jeitinho que está escrito. Outras aconteceram de forma semelhante, mas foram narradas com algumas alterações para que fosse preservada a identidade das pessoas mencionadas.

domingo, dezembro 10, 2006

Capítulo 7 - Sexo com Carinho Existe ... (a lenda do Homem Cobra!!)

A segunda transa aconteceu de uma forma muito mais natural que a primeira e foi boa, demorada. Tudo começou através do disque amizade, que deveria se chamar disque sexo. Depois de ter batido todas as punhetas possíveis pensando no cara da primeira vez, comecei a sentir vontade de transar com outro cara novamente e aquilo virou um vício. Todo dia, quando sabia que todos em casa estavam dormindo, me trancava no quarto pegava o telefone sem fio e discava 145. Lembro que meu nick era Pedro (achava que eu era o único Paulo do mundo !). E sempre descascava uma antes de dormir, hábito que mantenho até hoje. E foi virando rotina, até que percebi que só pelo telefone não funcionava, queria ter uma real, e então num fim de semana, quando todos em casa estavam viajando, liguei, conversei com um cara e chamei ele. Lógico que fiquei com medo, e mesmo hoje depois de velho penso muito antes de trazer alguém para casa. Mas o tesão falou mais alto e meia hora depois o cara chegou. Ficamos conversando o tempo todo , bebemos o vinho que ele levou, mas eu não tocava no assunto sexo, e ele muito menos. Estava começando a ficar com medo de ficarmos melhores amigos e nunca dar uma metida com ele. Pois todos sabemos que há uma linha tênue que divide uma boa transa de uma ótima amizade sem transa. E quando amanheceu quando achei que já tinha ultrapassado a linha e era o melhor amigo dele, ele me fez um elogio e falou que estava morrendo de tesão em mim. Eu fiquei super sem graça, agradeci o elogio e também disse que ele era muito bonito. Foi a deixa para ele me beijar e ficarmos trocando carinho no sofá da casa de meus pais. Carinhos estes que ficaram cada vez mais ousados principalmente quando ele botou o pau para fora e vi aquela coisa imensa, gigante com uma pele maior ainda por cima. Ele começou a chupar meu pau, e chupava muito, demorando na cabeça e engolindo todo ele de uma vez depois. Mas eu estava intrigado com aquela pele do pau dele. Pois ele não deixava eu bater para ele pois doía e eu não pensei em chupar, pois não ia encostar minha boca naquela pele. Ele chupava muito, realmente tinha a manha e deixava meu pau mega molhado. Foi quando deitou no chão de barriga para baixo e pediu para eu o comer. Que bunda maravilhosa. Redondinha, dura, branquinha, contrastando com seu corpo moreno. Á partir daquele cara mantive um padrão de homem para transa ou qualquer relacionamento. Moreno, perna grossa, olhos pretos ou castanhos e cavanhaque, pois sem cavanhaque não rola. Depois dele 99% dos meus relaciomentos foram com caras assim. Enquanto o comia ele começou a fazer um movimento estranho. Ficava se esfregando no chão. E foi aí que eu gozei e ele gozou também. Tomamos dois sustos. Eu porque ele se arrastava e friccionava o pau no chão para gozar. E ele porque aconteceu pela primeira vez aquilo se tornaria minha marca registrada: gozar e desmaiar em seguida. Depois de gozarmos e de eu ter acordado do meu desmaio (que dura em torno de um minuto) um perguntou para o outro o que tinha acontecido. Ele me explicou que tinha que operar de fimose mas tinha medo de agulha. Ri por dentro, pois de rola no cú ele não tinha medo algum. E eu não tinha explicação para o meu desmaio, assim como não tenho até hoje. Mas repetimos a dose por um tempo. Durante uns dois meses transamos muito, saímos muito, conheci seus amigos, todos com jeito de homem e tirei da minha cabeça que todo gay era afeminado.Fui em bar gay (morrendo de medo de ser reconhecido), aprendi a gostar de Sade. Mas ele terminou comigo, pois ia se mudar. Sofri um bocado. Teria que começar tudo de novo. Marcar encontro, ver se batia no papo, no sexo. Puta merda, que trabalho!!! Soube anos mais tarde que operou da fimose por causa de um namorado que não aguentava só comer e queria ser passivo também. O ruim foi que fiquei com tanto trauma dele se esfregando que associei aquela imagem a dar o cu e só fui dar cinco anos depois. Realmente gostei daquele cara e minha vida sexual se divide em antes e depois daquela noite. E comecei a ficar encantado com o rastejo das cobras.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

tô gostando das imagens.. onde vc arruma?

2:20 AM  

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