As Chaves do Armário

Narro aqui a descoberta de três caras e compartilho-as com o mundo. O certinho, o romântico e o galinha. Qual deles terá a chave da felicidade? Aquela que abre as portas do armário? Algumas histórias aqui aconteceram de verdade, do jeitinho que está escrito. Outras aconteceram de forma semelhante, mas foram narradas com algumas alterações para que fosse preservada a identidade das pessoas mencionadas.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Capítulo 14 - Sex and the (gay) City - (Quando o Pit-Bul vira Gatinha !!)

No mundo gay, há aquelas coisas que são comuns a todos. Os gostos. Não sei se a maioria dos gays já nascem gostando de coisas iguais, ou se por influência do meio começam a gostar. Mas é muito difícil um de nós não gostar de Madonna, por exemplo, e até os que falam que não gostam de suas músicas atuais, vão se lembrar com saudade do tempo em que ela cantava "Like a Viirgin". Assim vamos criando uma cultura nossa, e apesar de ainda sermos uma minoria, dividida em muitas minorias, são nossos gostos culturais que nos unem. O seriado Sex and The City fez inúmero sucesso no mundo inteiro, mas no meio gay se tornou um ícone. E todos tinham seus personagens favoritos. Cada grupinho tinha seus personagens. No nosso foi a mesma coisa. Paolo, era Carrie. Uma mistura de todos os tipos. Patrick era Charlotte. Romântica e sonhadora. Eu era Samantha. A piranhona. E nosso amigo Joshua era Miranda. O frio.
Joshua é um dos melhores amigos de Patrick e moraram na mesma rua desde crianças. Se descobriram gays na mesma época e compartilharam muitas aventuras. Quando conheci Patrick, Joshua estava começando seu namoro com Wandemilson. Um cara boa pinta. Mimado, ás vezes metido, mas sempre nos demos muito bem. E começamos a viajar juntos. E aprontavámos muito. Como na vez em que fomos para a casa rosa de praia do Joshua e a casa era de madeira. O piso rangia a noite toda e Paolo morria de medo. Brincávamos muito, literalmente soltávamos a franga. Engraçado como nós gays, ás vezes em nossos trabalhos ou em outro meio social, somos considerados tímidos, sérios demais ou até antipáticos. Mas no nosso meio nos transformamos. E nos soltamos. E na nossa vida sexual é assim também. Dois fatos ilustram bem esta nossa característica. Vou começar falando do Camisa Amarela.
O Camisa Amarela era um cara lindo que morava na mesma cidade que a gente. Super másculo, um sorriso safado no rosto. Uma voz grossa. Era chefe de cozinha de um restaurante local e muitas vezes frequentávamos este lugar só para podermos admirar o Camisa Amarela. E ele também estava sempre na boate. E sempre usando a mesma camisa amarela. Dançava meio duro, de um jeito muito masculino. Um dia, virado de bêbado, tomei coragem e cheguei no Camisa Amarela. Já conversávamos a algum tempo. O cara também estava mamado. E decidimos ir para meu apartamento. No caminho o cara começou a se soltar e falava que estava morrendo de tesão, mas falava com uma voz, que nada parecia com a voz grossa e máscula do Camisa Amarela. Como estava com muito tesão, levei na boa, até que ao entrarmos em casa ele se jogou no meu colo e miou: "aiiiii...gaaaato, tô tão careeenteeeee." E fez uma voz fininha que me broxou totalmente. E já foi tirando minha calça, e caiu de boca no meu pau. Mamava muito e, claro, ele subiu independente daqueles miados que ele emitia. O comi gostoso demais, mas toda hora queria que ele fechasse a boca. Cheguei a falar que não gostava de falar durante a transa. E fui ficando puto. Não esperei ele gozar e, de sacanagem, gozei primeiro. Gozei e desmaiei. E quando acordei, encontro o Camisa Amarela, colocando sua camisa e abrindo a porta de casa. Perguntei o que tinha acontecido e a voz de macho dele voltou na hora. "achei que você tinha morrido ou desmaiado, me assustei". O cara foi um banana. Além de miar ainda era um covarde. Ia embora com medo da polícia. Expliquei para ele o que tinha acontecido e ele foi embora. Sempre que nos viamos ele vinha e falava com a maior voz de homem: "e aí, velho". Qual não foi a decepção dos meninos quando contei para eles. Mas o pior aconteceu quando morava numa cidade do nordeste. Estava passeando no calçadão quando um cara todo fortinho, bonitinho, com o maior jeito de homem, começou a me olhar. Dei uma virada para trás e encarei também. Ele deu meia volta, se aproximou e começamos a conversar. Depois de um tempo conversando, o cara foi super direto, falou que era casado e muito afim de transar com homem. Putz, nunca saí com casados, achava a maior babaquice. Mas topei e combinei de buscá-lo no dia seguinte e irmos a um motel. Chegamos lá, o cara para variar me mamou muito e fomos tomar um banho. Quando estávamos no banheiro no maior amasso ele se virou e disse: " Me fode papaizinho". Porra além de me sentir o velho, apesar de termos a mesma idade, ainda tive que escutar durante a foda toda o cara me chamar de papaizinho. Mas fui em frente. Ele gostava muito de dar e eu não estava mais aguentando bombar, quando ele me disse: "paínho, fode tua meninha" e fez vozinha de mulher. Na hora comecei a bater uma punheta para ele enquanto o fodia, e gritei muito. Eu gritava muita putaria do tipo: "Engole a rola do papai, filhinha". "Mama a mamadeira do papai". Consegui meu objetivo: o cara gozou rápido e falei que estava atrasado. Nunca mais o vi. A vida hoje está muito baseada em aparências. As pessoas não podem ser aquilo que realmente querem ser. E temos que respeitar, né? Creio que cada um faz o que quiser da vida, principalmente na vida sexual. Daí fica foda, quando a pessoa fica se passando por machinho, e na hora agá, inverte tudo. Respeito, mas na minha cama não. É nestas horas que fazer a opção por ser a Samantha, a piranhona, não vale a pena. Definitivamente.


Capítulo 13 - É Dando que se Recebe (a primeira vez a gente nunca esquece!! Amor de pica, é o que fica?)

Putz, em todos os relatos sempre me posiciono como o ativo da turma. E achei que tinha superado o "trauma" de ser passivo (também depois de ver o Homem-Cobra sofrendo tanto para dar o cu). Para muitos, o gay é aquele que dá, aquele que só come não é viado. Porra, pera lá, se um homem ficou de pau duro, para poder comer outro homem, então ele tem um lado homossexual muito forte dentro de si. Este cara pode ser considerado gay? Durante muito tempo acreditava que não, e embora, sabendo que gostava de homens, fui sendo ativo pensando que o gay era quem estava dando. Uma vez li uma frase que dizia assim: "Como dizer quem come, se quando nos amamos temos a mesma fome?". É engraçado como não gostamos de ser gays no começo, depois assumimos para nós mesmo que somos bi... e de repente saímos por aí. Comendo loucamente, e dando loucamente também. Uma vez antes de morar na cidade dos meninos, conheci um cara do pau enorme...cavanhaque lindo. Pernas super grossas. Seu nome era Antônio.
Bem, após transar com o homem cobra e inúmeros homens, eu ainda me sentia atraído por mulher. E embora estava sempre transando com homens, namorava algumas delas. Uma realmente eu amei e pensei que fosse casar. Mas brigávamos muito e eu sempre arrumava um motivo para deixá-la em casa e procurar uns guris de cavanha. Até que um dia, após uma discussão com ela, e passando por uma praça onde os caras caçam , encontrei com Antônio. Achei a perna grossa dele a coisa mais gostosa do mundo. Perguntei se ele tinha cigarro. Falou secamente que não. Peguei um maço no bolso. Perguntei se tinha fogo. Negou novamente. Acendi um fósforo que estava guardado. Ele começou a rir e conversamos. Além de ser super atraente e ter um bom papo, ainda tinha uma bunda linda. Fomos dar uma volta no seu Fusca. E páramos num lugar deserto e começamos a dar uns amassos. Eu ali, de cara, quando passei a mão e ele tinha um caralho enorme. Decidi que estava muito apertado dois homens com 1,80 de altura num Fusca e embora estivésse gostando da situação, preferi ir a um motel. Claro, que naquela época achava estranho entrar num motel com outro homem, e fazia mil contorcionisnos para me esconder dentro do Fusca. A química nunca havia sido tão fantástica na minha vida. Também, ele escorpião com ascendente escorpião. Eu câncer com ascendente em câncer. Meu paraíso astral. Lá ele chupou muito meu pau, e ao ver aquela bunda durinha e redonda o comi. De frango assado, de quatro. Gozamos muito e para minha supresa encontrei uma outra pessoa que desmaiava quando gozava, exatamente como eu. Depois de acordarmos do desmaio e tomarmos banho, ele me deixou na esquina de casa e passou seu telefone. Claro que liguei no dia seguinte e após deixar minha namorada em casa, entrei no Fusca que estava estacionado a uns dois quarteirões, e fomos fuder de novo. E isto foi todo dia. Até que com mais ou menos duas semanas ele começou a passar a mão na minha bunda. Deixei. No outro dia dentro do Fusca enfiou um dedo no meu cu. Achei curioso. E aconteceu o que tinha medo. Gostei !!! E foi assim durante mais um mês. Transávamos muito, eu o comia bastante ele louco para me comer. Sabia que aquele rabo era virgem. Como tínhamos uma química muito boa, eu confiava muito nele. Então para minha surpresa, após um banho muito bem tomado num motel, recebi um beijo azul. Puta merda, aquela lambida eletrizante no rabo. E foi depois deste beijo azul que o safado, já preparado, tirou do bolso a camisinha e o KY e me enrabou. Que dor. Que dor maravilhosa!!! E com vinte minutos já queria mais. Primeira dada de cu em grande estilo: para o maior pau que já havia visto na vida. Até comentava com alguns amigos gays que se fosse para dar, tinha que ser para o maior (temos que tomar cuidado com o poder das palavras). E depois que acostumei dava para ele sempre, mas não sem antes o comê-lo muito. E ficamos nesta por mais quatro meses. Daí ele veio com a bomba. Eu tinha que decidir entre ele e minha namorada. A menina mais gente fina que conheci, e o verdadeiro álibi para meus "crimes". Falei para ele que não podia assumi-lo para amigos de facul, minha família. Ele terminou comigo. Chorei cinco dias e cinco noites. E arrumei emprego numa cidade em outro estado. Com a menina namorei por mais um ano, percebi que não podia enganar uma menina tão bacana ( e nem enganar a mim mesmo). Fiquei sabendo que ele tinha se mudado também. Guardava duas fotos dele de lembrança e sempre batia uma para ele. Arrumei outro namorado, ele também e fui transferido novamente, desta vez para a cidade onde Patrick e Paolo moravam. Nunca mais dei. Até que um dia, retornei para a cidade onde meus pais moravam e passeando na praça o encontrei. Lindo, barba por fazer e conversamos muito. Ele estava namorando, eu havia terminado com meu namorado de outro estado dois dias antes. Saímos. Foi muito bom, conversamos bastante. Ele sabia que tinha sido o grande amor da minha vida. Pediu desculpas. No outro dia de noite o cara me ligou com uma desculpa esfarrapada me chamou para sair. Fomos para uma cidade vizinha e entramos num bar gay. Eu tinha dado a volta por cima. Uma coisa meio Tieta do Agreste. Saí da cidade arrasado, e voltei com uma carreira bem sucedida, morava num lugar legal, tinha meu carro (e não era um Fusca). Liguei para Paolo e Patrick e falei que iria esnobar muito o cara e me vingar dele. Deixar ele louco e cair fora. Nos beijamos muito no bar. E depois, ao ver aquele pinto de novo, a vingança foi definitivamente abolida. E quando me dei conta, depois de cinco dias ele havia terminado com o namorado e veio morar comigo. O primeiro homem para quem dei o cu, foi o primeiro com o qual morei depois. Se dei de novo? Em outro capítulo eu digo, mas já adianto que moramos juntos até o mês passado e que o pau dele está cada dia maior.

(OBSERVAÇÃO - DEU NO ILUSTRADA ON LINE)


"Bambam quer bater recorde de Alexandre Frota; leia destaques GLS

SÉRGIO RIPARDO
Editor de Ilustrada da Folha Online
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Dicas de sites

Chaves do Armário é um blog brasileiro criado por Paulo Martins sobre experiência e problemas dos homossexuais

Chá com Bolachas traz os flyers das festas das garotas lésbicas em São Paulo. A última se chamou "Natal sem Peru". "

Aí vai o link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u67084.shtml

Obrigado a todos pelos mails recebidos... Muito carinhosos e se identificando conosco.

Abraços,

Paulo, Patrick e Paolo

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Capítulo 12 - O Mundo de Interesses (o desmaio da Fênix!)


Uma coisa impressionante que existe no mundo é o tal do interesse material. Apesar de achar que no mundo todo (seja gay, hétero ou qualquer outro) o interesse cada dia mais esteja "em moda". Sempre tive muitos problemas em saber diferenciar uma pessoa interesseira de outra não interesseira. E por ter passado por uma adolescência de inseguranças e carência, me tornei um adulto que queria mostrar que aquele adolescente, gordinho, reprimido tinha dado lugar a um homem valente, resolvido e que conseguia tudo que queria. Com mais ou menos vinte e cinco anos, tinha um bom emprego, carro, morava num apê bacana, tinha um namorado muito bonito em outro estado mas precisava mostrar para as pessoas que não era aquela figura carente que até eu achava que eu era. E este era um dos motivos que cada dia ficava com uma pessoa diferente: para me mostrar. Afinal, no mundo gay, ás vezes ter uma vida sexual plena dá muito mais status que ter um emprego bacana. E com este emprego bacana, a vida sexual plena se tornava uma rotina. Afinal, aquele cara lindo, louco para dar o golpe do baú vai sempre estar ali. Lindo, louro, alto, olhos claros, corpo malhado e te esnobando. Até que, na boate, um amigo de um amigo do ex caso dele, vai te apontar falando para ele que você vai viajar todo fim de semana para bons lugares, que tem um carro bacana, mora num lugar legal. E num passe de mágica, aquela pessoa ignorada anteriormente passa a ser o centro das atenções de nosso amiguinho interesseiro. Foi deste jeito que conheci a Fênix.
O interesseiro típico, com todas as descrições do interesseiro já descritas e ainda com o book de modelo embaixo dos braços. Começou devagar, em nossas idas a boate. O cara sempre sozinho dançando, fazendo caras e bocas, e lindo!!! O tipo de cara que, uma vez contigo, mataria todas as suas frustrações de adolescência. E do nada ele começou a retribuir meus olhares. E quando foi embora fez questão de passar do meu lado e dizer que estava indo embora. Como bom caçador decidi que era a hora de pagar minha conta , despedir de Paolo e Patrick (que se acabavam de dançar na pista), pegar o carro e oferecer uma carona, a qual foi prontamente aceita. Primeiro sinal de interesse: olhar o marcador de gasolina do carro. E o meu estava vazio. Fomos conversando e ele me contando que tinha estado modelando no Japão (depois fui descobrir era tudo mentira) e eu começava a perceber que estava diante do interesseiro clássico. Aquele que não beija na primeira vez, só depois de um jantar num lugar caro pago por você, é claro !!! E ir para cama então só no oitavo encontro. E na cama fica com vergonha de mostrar o corpo nu, embora você já soubesse que era um corpão. E só se entrega quando acha que você está caídinho por ele. Daí vira a bundinha para o lado e diz meigamente: "devagar, tem muito tempo que não dou." Bem com um mês com o Fênix, e após passar por toda estas etapas, chegou o carnaval e iria passar com meus amigos de muitos anos, os mesmos que conheceram aquele gordinho sensível e carente,numa praia badalada e cheia de baladas, e decidi que era hora de mandar este outro eu embora de uma vez. E lá fomos eu e Fênix para praia. E no meio do caminho quase tivemos um acidente, pois ele chupou meu pau enquanto eu dirigia, gozei e desmaiei. Ele teve que tirar meu pau de sua boca, segurar a direção e ir para o acostamento. E fez isto em menos de dez segundos, enquanto o carro perdia velocidade. Foi horrível a sensação. E qual não foi minha surpresa quando chegamos na praia e todo mundo, (aqueles caras que eu morria de medo que me descobrissem quando adolescente e fui descobrir mais tarde que eram também) todo mundo achou o Fênix magricela e antipático, o que fazia com que ele não despertasse atenção nenhuma neles !!! E ele desfilando comigo na praia como se eu fosse um troféu, quando deveria ser o contrário. Mesmo assim transávamos muito dentro da praia e fora dela também (se estava na chuva tinha que me molhar, embora ele fosse uma menininha no sexo, cheio de não-me-toques e tivesse o maior tesão em me ver desmaiar pois achava que o motivo dos meus desmaios era o tesão que eu sentia por ele). Coitado !! Mas comecei a me interessar por outras pessoas (também tenho meus interesses) e a ignorá-lo. E ele exigia mil atenções, me chamava toda hora, e desmaiava se eu não fosse vê-lo. Quando eu chegava perguntando o que tinha acontecido, ele abria os olhos e falava que estava com saudades. Era a própria Fênix, morrendo e renascendo das cinzas ao me escutar. Graças a Deus, ele tinha que ir embora na terça e resolvi que iria ficar até domingo. Levei-o para casa, passei no apartamento de Paolo, dei meia hora para ele trocar de roupa e fazer as malas e retornei feliz para a praia com meu amigo. Paolo sim, caçava comigo, aprontávamos horrores e ainda fez muito mais sucesso com meus amigos e com os gays da praia, do que o meu interesseiro modelo metidinho a playboy. Aprendi que um bom amigo, causa melhor impressão que um namoradinho exibicionista. Ah !!! Anos depois encontrei com Fênix e me falou que namorava um fazendeiro rico do Paraná. Por coincidência conheci o tal fazendeiro. Trabalhava num escritório de contabilidade.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Capítulo 11 - O Eclipse (Alô.. Pinto Amigo vem aqui !!)

Há muito tempo atrás nós três conversávamos sobre o porque destes relatos. Poxa vida, não queríamos morrer sem deixar nenhuma contribuição para o mundo. Alguns devem se perguntar se um tanto de historinha narrando a vida sexual de três caras é algum tipo de contribuição. Cada um entenda como quiser. Voltemos ao que interessa.
Todo gay, quando está solteiro, sempre vai para as baladas, parques, shopping, procurando encontrar um sexo ou um amor verdadeiro. Mas como todos sabemos o amor verdadeiro não está em qualquer lugar. Deve-se procurá-lo muito. Alguns passam a vida toda procurando. Outros, sortudos e raros, acham-o facilmente. Mas enquanto não achamos este tal amor, vamos encontrando o sexo que é muito mais fácil de se encontrar e está em qualquer canto, qualquer esquina. Agora tem um tipo de sexo que é só ligarmos e ele aparece. E transamos horrores, o cara vai embora e quando queremos transar, ligamos novamente. O famoso "pinto amigo"! Quase todo gay tem o seu. Aquele cara com o qual temos uma química fantástica na cama, mas que por algum motivo, nunca pensamos em namorar. Também para que desperdiçar o pinto amigo, aquele cara que vai ser teu amante a vida toda, transar muito, e nunca te cobrar nada, tentando fazer dele um namorado? Eu tinha meu pinto amigo (cu amigo é mais apropriado) na cidade onde morávamos. E tentei por duas vezes ter algo mais sério com ele. Conheci o carinha numa balada. E por incrível que pareça ele estava afim de um amigo meu e arrumei o esquema deles. Acho que não deu certo os dois, não sei, o que importa é que dias depois eu o vi novamente e enquanto conversávamos nos demos um beijo do caralho. Levei-o para casa e fudemos muito de todas as posições possíveis. Seu nome era Bruno, era menor que eu uns dez centímetros. Mas tinha um corpinho bem definido, o cabelo lisinho jogado na testa, a pele morena, o pau mediano, mas tinha uma bunda gulosa. E que bunda. Bruninho, assim como eu, gostava muito de trepar, e transávamos em todas as posições possíveis. Certa vez, depois de ter ido para balada de uma outra cidade onde não arrumei nada, estava chegando em casa quando dei de cara com ele caçando na rua. Fomos para casa, resolvi tomar um banho e ele foi junto. E depois de chupar muito meu pau, eu o peguei pela cintura e o comi com ele dependurado no cano do banheiro. Qual não foi minha surpresa quando o cano do chuveiro despencou e ele quase morreu eletrocutado com minha rola dentro rabo dele. Depois desta ainda tivemos muitas transas boas. Como no carnaval onde o encontrei numa praia onde todos os gays iam. Entramos na água e o comi ali mesmo. Todo mundo na praia. Só de lembrar fico de pau duro. O meu cu amigo foi tão importante, que para se ter idéia, ele foi a única pessoa com a qual chifrei todos os meus namorados quando morava naquele lugar. Brigava com eles, ligava para Bruninho e com dez minutos ele já estava ajoelhado com meu cacete em sua boca. Sempre pensei porque não namorá-lo. Um dia cheguei a convidá-lo para passar um fim de semana no meu apartamento. Tipo ficar na piscina um tempo, depois assistir um filme. A experiência foi horrível. Descobri que não tinhamos assunto e nem afinidade nenhuma. Gostávamos de coisas totalmente diferentes. Dois mundos totalmente diferentes que só se encontravam no momento do sexo. O nosso eclipse.

Capítulo 10 - Encontro de Almas (o beijo da morte !!)


Bom. Eu já conhecia Paolo e conhecia Patrick. Agora tinha que fazer os dois se conhecerem. Eu saía direto com Paolo, pois como não éramos da cidade, nos unimos e íamos sempre a caça. Já Patrick comecei a vê-lo esporadicamente. E embora o achasse muito bonito, ficava com medo dele porque era sempre muito calado em nossas conversas. Achava que ele não gostava de mim. Mas sempre tive na minha mente uma coisa que sei que é a maior bobeira: temos que ter gente bonita próximas da gente. Faz bem para o ego ter sempre gente bonita a nossa volta e resolvi que ia ser amigo do cara. E consegui. E quando não saía com Paolo, Patrick ia junto. Decidimos ir para uma balada numa cidade próxima e resolvi convidar Patrick, mesmo porque Paolo estava louco para conhecê-lo. Peguei Patrick na casa dele e fomos pegar Paolo. Qual não foi minha surpresa quando Patrick fez a maior cara de cu quando viu Paolo. E Paolo não sabia onde enfiava a cara. E a viagem foi assim: os dois de cara amarrada, eu com maior cara de : " o que aconteceu?" e viajámos por uma hora nesta até chegarmos a cidade vizinha. Mas no meio do caminho paramos para comprar cerveja para mim, Smirnoff Ice para Patrick e água pro Paolo quando fiquei sabendo por Paolo que os dois ficaram com o mesmo cara um em seguida do outro, o cara viajou para Nova York e os dois começaram a dividir o posto de namorado vitual. Até que descobriram que o cara tinha um real, mas se odiaram do mesmo jeito. Fiquei de cara, pois os dois eram inimigos e tinha dado o maior fora ao colocá-los juntos. Chegamos na cidade, entramos na boate e eu como sempre fui a caça. Gostava de chegar junto na boate, para passar uma impressão de enturmado, mas lá dentro preferia caçar sozinho. Então um olhou pro outro e tiveram que conversar. E começaram a conversa justamente sobre o cara. O cara era bem cobiçadinho na cidade, pois além de ser lindo, tinha muita grana. E por conta disto todo mundo o desejava, e ele aproveitava pois não era muito seletivo e ficava com todo mundo. Eu só o tinha visto poucas vezes. Mas sabia da fama de gostoso na cama dele. Enquanto os dois ficavam lembrando da boa rola do ex deles, eu já estava parado num canto, fazendo a linha lagartixa, encostado na parede, esperando a minha caça. Qual não foi minha surpresa quando vejo um cara lindo. Branco, cabelinho preto de topete, regata que deixava todos os seus músculos a mostra e eram muitos. Fiquei louco e ele dançava de um jeito que a bunda fazia mil movimentos, parecia que tinha vida própria. Fiquei imaginando ele rebolando no meu pau. Não aguentei e fui dançar perto dele. E comecei a olhar. Ele me ignorando. E foi ao banheiro, fui atrás. Ignorou de novo. Daí ofereci uma cerveja. Não bebia. ofereci um refri. Nada. Um hauss. Daí ele deu um sorriso e falou que eu era realmente insistente. Dei uma cantada barata do tipo: "por você a insistência vale a pena". E começamos a nos beijar. Só que foi um beijo meio louco. A gente segurava o ar e depois soltava na boca do outro. Aquele que recebia o ar passava para o outro. Resultado: ficamos loucos achando que os deuses tinham nos escolhido, não percebemos que o oxigênio tinha ido pro saco e só respirávamos gás carbônico. Ficamos assim a noite toda, quando fui encontrar Patrick e Paolo sentados do lado de fora, falando do ex namorado gostoso, e também do pau do Sálvio (sim, já tinham descoberto que namoraram o Sálvio também). Fui me despedir e descobri que o cara, Henrique, era da mesma cidade nossa e dei uma carona para ele. Ele foi direto para minha casa e pelo nosso beijo achei que tivéssemos tido um encontro de almas. E continuamos nos beijando até que fomos para cama. Eu estava magrinho e com o maior bração naquela época por causa da acadêmia, mas me senti um lixo quando ele tirou a roupa. Prêmio corpo mais gostoso do ano realmente ia para ele. E de maior mamador também. O cara vinha, me beijava, puxava meu ar, passava para mim, e voltava para minha rola. Gozamos juntos, não sem antes eu fudê-lo de quatro e de ele dar uma boa cavalgada no meu pau com aquela bunda peludinha. Fomos conversar um pouco, nos beijamos. Daí veio a grande surpresa. Fui o segundo na vida dele. E o primeiro durou sete anos e ele tinha terminado naquela semana. E o melhor: nunca havia chifrado! Putz. Um homem lindo daquele, rebolando horrores na boate gay, nunca havia saído com mulher e transado com um homem só na vida. E eu era o segundo. E nos beijamos cada vez mais e como era manhã de um sábado ficamos nos beijando, e eu o comendo, o fim de semana todo. Levei-o para casa no domingo de noite e cometi o grande erro. Perguntei se ele queria namorar comigo. Porra do caralho, eu tinha namorado em outro estado, já era mal, mas o cara tinha acabado de sair de um relacionamento com outro cara. Ele disse que não, pois queria aproveitar a solteirice e fiquei puto. Viajei no beijo e não aceitei sua resposta. Mandei flores, cesta de café da manhã. Quanto mais coisas mandava mais ele me evitava. Até que um dia olhou para mim na boate e falou: "cara, olha o meu corpo, você não é a minha única opção". Mandei ele se fuder. Hoje nos falamos de vez em quando. Não sei porque me colocou como amigo num destes sites de relacionamentos.

domingo, dezembro 10, 2006

Capítulo 9 - Quem Procura, Transa (meu reino por um cavanhaque !!)

Quando mudei para a cidade de Patrick deixei para trás um namorado. Já sabia que não iria dar certo, mas como ele insistiu, tentamos o namoro a distância. No começo me mantive fiel, mas este lance de transar uma ou duas vezes por mês não era comigo. Então eu virei o maior galinha do mundo, com a segurança que tinha um namorado que me ligava todo dia e contava as novidades. Com um namorado em stand by, não saía para caçar na maior carência do mundo, querendo encontrar uma pessoa para namorar, etc.. saía apenas com o intuito de arrumar uma boa transa. E saía muito, e transava muito, e acho que justamente por sair apenas para transar encontrava as melhores pessoas para namorar. Com Patrick era o contrário, sempre querendo namoro e arrumando transas. Já Paolo em sua exigência medonha, não arrumava nem transa nem namoro, embora fosse cobiçado por muitos por onde passávamos. Uma vez eu via direto um carinha numa boate gay da cidade. Achava o cara lindo, um cavanhaque lindo, cheio. Uma pele bem clara, um cabelo bem preto. E aquela bunda enorme numa calça jeans justérrima. Fiquei seis meses meio afim de transar com o cara. E ofereci carona para ele uma vez, quando estava com meu amigo chileno, Manolo, mas ele recusou. Interpretei como um fora e fui para casa. Cinco meses depois estava na faculdade quando o vi. E comecei a segui-lo. Ele foi até a cantina. Voltei, pois desisti de ir atrás dele ao me lembrar do desprezo da carona. Se bem que podia ser que ele nem se lembrasse de mim. Esta esperança ainda nos mata. Enfim, fui matar aula e tomar um chopp com uns amigos da facul quando vi ele passando pelo bar a pé. Como meu carro estava estacionado na frente, inventei uma desculpa do tipo: "tenho que ir embora para cagar !" e o segui. Porra, o cara era praticamente meu vizinho. Quando chegou numa esquina aproximei o carro e falei assim, na caruda: velho , sei que teu nome é Carlos (eu já havia procurado minhas fontes), tu vais sempre em tais lugares, te acho lindo, gostoso e queria te convidar para almoçar comigo amanhã. O cara tomou o maior susto, ficou meio sem graça pegou meu endereço e aceitou. Cheguei em casa liguei para Manolo e contei a novidade: o cavanhaque ia almoçar comigo !!! No outro dia, um sábado, meio dia em ponto ele chegou, e com uma garrafa de vinho na mão. Conversamos muito, fiz uma macarronada para ele, bebemos o vinho dele e outros vinhos que eu tinha, e começamos a ficar com sono. Quando foi de noitinha tipo umas nove da noite ele foi embora e eu fiquei dormindo já bêbado. No dia seguinte liguei para ele e chamei para irmos para uma cidade perto. Ele foi e conversamos sobre tudo, e eu nada de chegar no cara, ele era muito para mim ! Era a única coisa que eu pensava. Conversamos sobre muitas coisas, sobre o meu namorado, sobre o namorado dele (que também morava em outro estado), e só pensava que não podia me apaixonar. No outro dia cinema, no outro dia jantar e nada..... Daí deu um feriado nesta semana e combinamos de sair um dia antes: ir para boate. Ele foi para casa antes e ficamos ouvindo música no computador. Ele começou a dançar e quando vi, ele abaixou a calça. Olhei aquilo não aguentei, começamos a nos beijar. Fomos para o quarto, nesta época eu já morava sozinho, e transamos muito. Estávamos com o tesão acumulado havia cinco dias e nenhum com coragem de chegar. Ele chupou bem meu pau, eu abri bem a bunda dele e chupei muito seu cu. Fui com a língua onde nunca havia ido antes. Eu queria mostrar para ele que era o melhor. Ele sentou no meu pau e cavalgou gostoso. E eu mamei muito aquela rola grossa dele. Ficamos uma noite inteira transando. Ele me disse que se lembrava de mim de quando eu ofereci carona e que não entrou no carro porque meu amigo chileno estava junto e ficou com medo. Porra, eu já podia ter transado com ele seis meses antes. No outro dia combinamos de ir na boate, já que não tinhamos ido no dia anterior. Chegamos de mãos dadas. Achei estranho mas foi bacana e só nos beijamos a noite toda. Fomos para casa e mais sexo. Daí não nos falamos no outro dia. Não sei porque mas aparecer de namorados na boate não pegou bem para gente. Era legal cada um ter o seu em cidades distantes e sermos meio que amantes. No sábado encontrei com ele ficando com uma guria. Paolo também sofreu os encantos do cavanhaque. Se apaixonou de verdade, meses depois quando o conheceu e deve ter sofrido também. Pelo menos por meio dele fui apresentado ao Patrick, nesta noite em que fomos juntos a boate. E aprendi a confiar em mim e chegar logo no cara, mesmo se ele for o mais lindo do universo e eu achar que não tenho chance nenhuma. E anotem uma coisa, uma das mais importantes da vida gay: se algum cara lindo, por quem você é mega afim chegar na tua casa para almoçar (ou jantar) com uma garrafa de vinho na mão, vai fundo e transa muitooo.

Capítulo 8 - O Nerd Pauzudo (o ponto de ligação se despede !)

Patrick já tinha se recuperado de sua primeira transa quando conheceu Sálvio numa festa. Sálvio era recém formado em direito e Patrick que recém havia completado dezesseis anos se encantou com aquele sujeito de óculos e brincalhão, logo de cara assim que o viu. Mas ficou por aquilo mesmo nem teve troca de olhares. Num outro dia, em uma pizzaria, se esbarraram novamente e desta vez, Sálvio olhou com outros olhos para nosso Patrick e numa escapadela ao banheiro trocaram telefones. Este banheiro masculino salva nossa pele. É um dos cupidos do meio gay. Alguns dias depois o telefone toca e Sálvio convida Patrick para uma festinha em sua casa. Chegando lá, descobre que a festa era somente para os dois. Sálvio tinha um pau gigantesco, eu mesmo vi anos depois, e Patrick se encantou pelo jeitinho simples, inteligente, mas sobretudo pelo pauzão daquele que viria a ser seu primeiro namorado. Namoraram por mais de ano. Quando mudei para a cidade deles, já haviam terminado e nós, eu e Patrick, não nos conhecíamos quando fui apresentado a Sálvio, por intermédio de um carinha que eu transava. Ficamos bastante amigos e como ele não era de lá e havia se mudado, comecou a se hospedar na minha casa quando visitava a cidade. Eis que um dia eu e este carinha com quem eu transava fomos jantar e vi que Sálvio estava na cidade mas não ficou em minha casa. Havia ficado na casa de um rapaz com quem estava saindo: Paolo. É, amigos, o mundo é muito pequeno, mas o mundo gay é realmente uma gaiola. E assim o cara que se hospedava na minha casa, tinha sido o primeiro namorado de Patrick e estava namorando Paolo, sem que nós três nos conhecêssemos. Paolo também estava encantado pelo cacetão de Sálvio. E fazia loucuras por ele do tipo viajar duas horas por dia só para ver o cara. E ficava a noite inteira dando de todas posições possíveis para acordar no outro dia, cair de boca na rola e depois viajar para ir trabalhar. E sempre pensava como conseguia cavalgar naquela rola imensa. E quanto mais pensava mais queria. Até hoje não sei porque terminaram , mas minha amizade com Paolo começou naquele dia em que fomos apresentados na pizzaria. Semanas depois éramos companhias constantes nas baladas. Até Patrick se unir a nós. Já Sálvio, que apesar de ter um pau maravilhoso, e mesmo com aquela carinha de nerd, era apaixonado por garotos de programas, inclusive levando alguns para minha casa (sem que eu soubesse) em uma de suas hospedagens, quando os caras fizeram uma limpa na garagem do meu prédio e eu não sabia onde enfiava a cara na conversa com o síndico, só nos encontrava vez em quando. Uma vez o encontrei num quiosque gay de uma praia no carnaval. Impressionante o olhar de todos voltados para o volume na sunga do rapaz que conversava comigo. Me contou de seu pai adotivo, que mais tarde viemos saber foi um senhor que o adotou adolescente e ficaram amantes. Falamos muita besteira que devem ser faladas quando se está num quiosque gay, numa praia em plena terça de carnaval. Vinte dias depois foi encontrado esquartejado e queimado em um sítio no Rio Grande do Sul. Meninos que ele achou que eram garotos de programa se revoltaram com suas cantadas e resolveram dar uma "lição" nele. Seu pai adotivo foi morto meses depois por garotos de programas em outra cidade, outro estado. Colocaram fogo em seu carro com ele dentro do porta malas. O caso foi notícia em toda região.

Capítulo 7 - Sexo com Carinho Existe ... (a lenda do Homem Cobra!!)

A segunda transa aconteceu de uma forma muito mais natural que a primeira e foi boa, demorada. Tudo começou através do disque amizade, que deveria se chamar disque sexo. Depois de ter batido todas as punhetas possíveis pensando no cara da primeira vez, comecei a sentir vontade de transar com outro cara novamente e aquilo virou um vício. Todo dia, quando sabia que todos em casa estavam dormindo, me trancava no quarto pegava o telefone sem fio e discava 145. Lembro que meu nick era Pedro (achava que eu era o único Paulo do mundo !). E sempre descascava uma antes de dormir, hábito que mantenho até hoje. E foi virando rotina, até que percebi que só pelo telefone não funcionava, queria ter uma real, e então num fim de semana, quando todos em casa estavam viajando, liguei, conversei com um cara e chamei ele. Lógico que fiquei com medo, e mesmo hoje depois de velho penso muito antes de trazer alguém para casa. Mas o tesão falou mais alto e meia hora depois o cara chegou. Ficamos conversando o tempo todo , bebemos o vinho que ele levou, mas eu não tocava no assunto sexo, e ele muito menos. Estava começando a ficar com medo de ficarmos melhores amigos e nunca dar uma metida com ele. Pois todos sabemos que há uma linha tênue que divide uma boa transa de uma ótima amizade sem transa. E quando amanheceu quando achei que já tinha ultrapassado a linha e era o melhor amigo dele, ele me fez um elogio e falou que estava morrendo de tesão em mim. Eu fiquei super sem graça, agradeci o elogio e também disse que ele era muito bonito. Foi a deixa para ele me beijar e ficarmos trocando carinho no sofá da casa de meus pais. Carinhos estes que ficaram cada vez mais ousados principalmente quando ele botou o pau para fora e vi aquela coisa imensa, gigante com uma pele maior ainda por cima. Ele começou a chupar meu pau, e chupava muito, demorando na cabeça e engolindo todo ele de uma vez depois. Mas eu estava intrigado com aquela pele do pau dele. Pois ele não deixava eu bater para ele pois doía e eu não pensei em chupar, pois não ia encostar minha boca naquela pele. Ele chupava muito, realmente tinha a manha e deixava meu pau mega molhado. Foi quando deitou no chão de barriga para baixo e pediu para eu o comer. Que bunda maravilhosa. Redondinha, dura, branquinha, contrastando com seu corpo moreno. Á partir daquele cara mantive um padrão de homem para transa ou qualquer relacionamento. Moreno, perna grossa, olhos pretos ou castanhos e cavanhaque, pois sem cavanhaque não rola. Depois dele 99% dos meus relaciomentos foram com caras assim. Enquanto o comia ele começou a fazer um movimento estranho. Ficava se esfregando no chão. E foi aí que eu gozei e ele gozou também. Tomamos dois sustos. Eu porque ele se arrastava e friccionava o pau no chão para gozar. E ele porque aconteceu pela primeira vez aquilo se tornaria minha marca registrada: gozar e desmaiar em seguida. Depois de gozarmos e de eu ter acordado do meu desmaio (que dura em torno de um minuto) um perguntou para o outro o que tinha acontecido. Ele me explicou que tinha que operar de fimose mas tinha medo de agulha. Ri por dentro, pois de rola no cú ele não tinha medo algum. E eu não tinha explicação para o meu desmaio, assim como não tenho até hoje. Mas repetimos a dose por um tempo. Durante uns dois meses transamos muito, saímos muito, conheci seus amigos, todos com jeito de homem e tirei da minha cabeça que todo gay era afeminado.Fui em bar gay (morrendo de medo de ser reconhecido), aprendi a gostar de Sade. Mas ele terminou comigo, pois ia se mudar. Sofri um bocado. Teria que começar tudo de novo. Marcar encontro, ver se batia no papo, no sexo. Puta merda, que trabalho!!! Soube anos mais tarde que operou da fimose por causa de um namorado que não aguentava só comer e queria ser passivo também. O ruim foi que fiquei com tanto trauma dele se esfregando que associei aquela imagem a dar o cu e só fui dar cinco anos depois. Realmente gostei daquele cara e minha vida sexual se divide em antes e depois daquela noite. E comecei a ficar encantado com o rastejo das cobras.

Capítulo 6 - O Sexo Anônimo ( machokerrola procura !!!)

Ao mesmo tempo que repugnamos a primeira vez, não conseguimos esquecê-la. E temos a necessidade de uma nova sensação como aquela. O êxtase, o medo, a adrenalina, a ressaca que vem depois. Parece cocaína mas é só, e somente a primeira transa. E o receio de encontrar a bichinha, amiga daquela do escritório, faz com que nos escondamos. E temos que procurar sexo de forma anônima. Na minha época, era o disque amizade, o famoso 145. Discávamos o telefone, falávamos bem baixinho para os pais não acordarem e transávamos por telefone ou marcávamos encontros se fôssemos mais audaciosos. E ficávamos rezando no fim do mês para a conta do telefone não viesse alta. Hoje este sexo quase anônimo está mais acessível.Temos a revolucionária, mágica e destruídora de nossa carências: internet !!! Com ela temos todos os recursos para aquela gozada rápida, sem nos preocuparmos com nada e ninguém. Será que é por isto que temos tantos gays novinhos hoje em dia? Será a internet uma das chaves do armário? Pontos fortes existem e são muitos, mas os principais são o anonimato e o sexo seguro. Seu pai vai continuar te tendo como herdeiro, enquanto você pode gozar na boca de outro cara com o codinome paugrandeduraçoquersexo, tranquilamente. Sua mãe , que sempre desconfiará mas nunca terá certeza, e quando tiver, vai chorar rios por se achar culpada, estará assistindo aquela novela horrorosa, que não permite nenhum beijo gay, enquanto você estará gemendo com o machodáocuparamacho no quarto do lado. Outra vantagem é a fantasia. Podemos ser quem quisermos. Pode ser o militar de 21 cm, casado, sarado, loiro ou qualquer outro que vier em nossa mente (geralmente aquilo que gostaríamos de ser). Se algum dia você teclar ou falar com um cara de 1,82 cm, 72 kgs, esta pessoa pode ter 1,60, 104 kgs e nada mudará. A não ser que você queira uma transa mais visual e ligue a cam, na maioria das vezes focada exclusivamente no pau das pessoas envolvidas. Mas e se você não tiver a bendita cam e decidir se encontrar com a pessoa, temos o encontro ás cegas. Meu Deus, quando foi que isto foi inventado!!! Para mim é o pior pesadelo de alguém. Medo de ser rejeitado, de rejeitar, de encontrar algum conhecido. De encontrar a tal bichinha. Meu Deus esta bichinha está em toda parte !!! Eu posso falar sobre este encontro ás cegas de carteirinha. Meu segundo encontro foi com um homem do disque amizade. E foi o primeiro homem que gostei.

sábado, dezembro 09, 2006

Capítulo 5 - A Primeira Vez de Paolo (e o rolo de abrir pizza !!!)

Quando estava entre os quinze e dezesseis anos, Paolo já sentia dentro de si o maior tesão por homens. E estava decidido a dar vazão a seus sentimentos, embora fosse o camarada do pessoal da turma de escola e tivesse receio que eles descobrissem. De toda forma, já sabia o que queria quando foi á pizzaria com a turma e o pizzaiolo ficava, de dentro do vidro que separa os fornos do salão, secando ele com os olhos. Paolo retribiu aqueles olhares e foi ao banheiro. Passou água no rosto e viu pelo espelho que um homem de branco olhava para ele. Era um garçom que lhe entregou um papel dobrado, não disse nada e saiu. Com medo de alguns de seus amigos aparecerem Paolo entrou dentro de uma das cabines e leu o papel. Havia apenas o nome e um telefone e a seguinte mensagem: "me encontre depois do expediente, ás 23:30". Como assim , gente? Será que o garçom percebeu as minhas olhadas pro pizzaiolo e resolveu se antecipar? Qual dos dois seria o homem que escreveu o bilhete? De toda forma, não sabendo para qual olhar, Paolo voltou para a mesa e olhava ora para um, ora para outro torcendo para que o pizzaiolo com aquela cara de puto, fosse o autor do bilhete. Os amigos comeram, se fartaram e decidiram que era hora de ir embora. Paolo saiu com eles mas numa esquina um pouco distante se despediu deu meia volta e retornou a pizzaria. Dando de cara com o garçom que ia embora, e para sua felicidade, olhou para ele deu um sorriso e continou andando. E assim com o coração disparado, encontrou-se com o pizzaiolo que saindo perguntou se podia acompanhá-lo até sua casa, uma vez que já o tinha visto e sabia onde ele morava. Meu Deus, só a gente não percebe que dá bandeira, o cara já o manjava há tempos e ele nem percebia.
Foram embora conversando principalmente sobre relacionamentos, chegando ao assunto sexo, Paolo sempre desviando o olhar mas o pizzaiolo insistindo em assuntos que indicavam a possibilidade de uma boa transa o que fez com que Paolo o chamasse para conversarem na garagem de sua casa. E se seus pais acordassem? Mas ele já tinha esperado demais, praticamente a vida toda, e os dois já começaram a se beijar. O pizzaiolo vendo a inexperiência de nosso amigo, abriu o ziper de sua calça e começou a chupá-lo. Paolo vendo aquele cara com vestígios do carvão do forno na cara, com uma puta cara de safado e uma vara dura louca para ser chupada caiu de boca e começou a mamar. E mamava feito louco não se importando mais se seus pais ou irmãos abrissem a porta. E estava adorando até que gozaram juntos e o cara gozou em sua boca. E Paolo não sabia o que fazer com aquilo se engolia ou cuspia e resolveu engolir, de certa forma para não ter que olhar para aquele liquido viscoso com um gosto estranho mas que o saciava loucamente. Daí o cara se vestiu, foi embora e ficou aquela sensação de culpa. No dia seguinte, lá estava Paolo, ligando para todas as gurias conhecidas e convidando para sair, para se certificar de que realmente não era gay. Uma desta gurias aceitou . Eles namoraram por cinco anos, apesar das constantes idas á pizzaria e com Paolo paquerando garçons, pizzaiolos e tudo que se mexesse e tivésse uma vara latejante entre as pernas para ele chupar.

Capítulo 4 - A Primeira Vez de Patrick (Ah se meu Fusca falasse !!!)

Em sua primeira transa de verdade, Patrick teve a mesma crise de vômito que eu tive, mas com um agravante: enquanto eu transei pela primeira vez aos vinte e um anos e já era um homem, ele tinha apenas dezesseis. Antes ele teve algumas brincadeiras bobas com primos, que para mim só provam que todo mundo tem o plug da homossexualidade dentro de si. Alguns fatores ligam este plug ou não. Ele ficava pelado com os primos, esfregando o pau no rabo uns dos outros, sem penetração. Eu não passei por isto, mas devia ser gostoso. Patrick estava voltando a pé de um rodeio de peão quando um carro começou a segui-lo e dentro um senhor. O cara ofereceu carona e Patrick entrou. Tudo ia bem até que o cara fez a seguinte pergunta: "você ia andar tudo isto a pé?" e começou a apertar sua coxa. Patrick ficou apreensivo mas tambem gostou. O cara ficava roçando a perna na perna de Patrick e colocou a mão no pau dele. E nosso amigo começou a se interessar por aquilo e retribuiu o carinho. O senhor, um tiozinho, sentindo a receptividade se encorajou e abriu o ziper botando o pau para fora, forçando a cabeça de Patrick para baixo e pedindo para ser chupado. Enquanto Patrick o chupava (lembram-se da importância do sexo oral?) o cara estacionou o carro em uma rua deserta e pediu para morder sua bunda. Depois o comeu ali mesmo dentro do carro. E foi assim entre chupadas de pau e mordidas na bunda que Patrick perdeu sua virgindade. O cara, claro, gozou e foi embora, largando Patrick ali. E deixou o rapaz de 16 anos totalmente asustado. Ao chegar em casa as mesmas crises de consciência seguidas de vômitos. No outro dia o medo de encontrar o tiozinho no rodeio e ele apontar para ele dizendo que já tinha comido aquele viadinho. E se seus amigos todos desconfiassem? Penso que não importa a idade, o tipo físico, nada. A primeira transa de um gay é na maioria das vezes com completos estranhos e por isto tão traumatizante!!! Transamos com pessoas que nunca vimos na vida. E se este cara for aquela bichinha com a qual a bichinha da empresa vive pendurada no telefone? E agora, sou gay mesmo? Para quem posso contar? Um momento que deveria ser tão bacana na nossa vida e não podemos contar para ninguém.

Capítulo 3 - A Minha Primeira Transa (por favor, traga meu Dramin?)

Na primeira vez que fui em uma boate gay, eu morava na cidade onde havia vivido a vida toda. E fiquei me cagando de medo de encontrar a tal bichinha do escritório. Nunca tinha visto tanto homem junto e todos dançando. Muitos sem camisa. Me lembro diretinho do meu pau latejante dentro da calça jeans. Até que encontrei com um amigo do meu irmão. E de tanta vergonha, fiquei com uma mulher. Comecei a olhar para uma guria e dei em cima dela e fiquei com ela. Umas destas caçadoras de gays. Achei que com isto fosse passar para ele a imagem de descolado. Hoje somos grandes amigos e sempre comento como ele arruinou minha tentativa de primeira transa. Alguns dias depois voltando da faculdade, esperando ônibus, passou um cara e nos demos a típica encarada gay. Aquele olhar tão penetrante que o rabo até pisca. Eu tinha 21 anos e até então só tinha feito sexo com gurias, mas estava louco para encontrar os guris e começar a brincar. O cara passou e ficou olhando, eu o segui. Ele se apresentou e perguntou se eu queria transar. Claro que disse que sim e fomos para um hotelzinho destes vagabundos. Lógico que com 21 anos tive vergonha de falar que nunca estive com outro cara. Quando chegamos ele começou a me beijar. Era estranho !! Um conjunto de sensações tomou conta de mim, êxtase, nojo, tudo misturado. Eu beijando outro homem. O que eu estava fazendo? Na hora pensei em parar tudo e realmente dei uma travada. Foi quando ele começou a chupar meu pau de uma forma que nenhuma mulher havia feito antes. Ele passava o dedo no buraquinho do pau e eu ficava louco, depois ele chupava e eu quase gozava. Achei que estava com ejaculação precoce. Nunca uma menina tinha feito comigo daquele jeito. Daí ele me colocou a camisinha e ficou de quatro. Peguei o pau dele e dei uma lambida. Achei o cheiro melhor que de buceta. Dei duas estocadas e gozei. Daí foi a maior vergonha, e em seguida em questão de segundos começou o pesadelo. Meu Deus, com que cara vou olhar para minha família? E meus amigos? Não tinha amigos gays, nenhum !!! Sabe aqueles caras que adolescentes jogavam ovos em travestis? eu era um deles. E tinha acabado de beijar um homem, chupar seu pau enquanto ele se posicionava de quatro. Cheguei em casa e comecei a vomitar. E vomitava muito.Pensava no meu pai, sua frase: em bundinha que papai passou talquinho ninguém coloca a mão. Pensava em minha mãe. Mas depois de um dia, só tinha aquela transa na cabeça, não pensava em mais nada e bati punhetas, muitas, para aquele cara de aparelho que me levou para um hotelzinho vagabundo e chupou meu pau como nunca havia sido chupado.

Capítulo 2 - A Bichinha do Escritório (ou o Terror dos Enrustidos !!!)

Engraçada a fama de promíscuos que temos e o pior é que na maioria das vezes, nós somos as pessoas que contruímos esta fama. Transar para gente é muito fácil, afinal podemos entrar no mesmo banheiro, coisa que homens que curtem mulher não podem fazer. Frequentamos saunas e por mais machista que pareça temos um potencial para transar sem envolver sentimentos muito maior que o das mulheres. Mas o que torna nossos relacionamentos mais fáceis é também aquilo que nos condena. A maioria de nós não passa pela fase do "namorandinho". Gostamos, transamos. Se o sexo foi bom, rendeu uma boa gozada, ótima. Caso contrário: Adeus !!! Foi um prazer !!! (ás vezes não tão prazeiroso) mas a gente goza do mesmo jeito. Sempre temos a desculpa certa para expulsar a pessoa de nossas camas depois de uma péssima transa.
Uma vez eu eu decidi que não iria mais galinhar. Queria encontrar a pessoa certa (acho que quero ainda). Mas como achar a pessoa certa? Depois do tanto que eu galinhei, procurando a pessoa certa, será que a pessoa certa não vai achar que eu sou um galinha? E se esta pessoa certa realmente achar que eu sou um galinha então será que ela é verdadeiramente a pessoa certa para mim? Ou seja: será que a minha pessoa certa achará que eu sou a pessoa certa para ela? O mundo gay, assim como qualquer outro é cheio de conflitos, de indagações. Tudo fica um pouco mais difícil. Primeiro vem a fase da descoberta. Meu Deus, sou viado, gosto de homem mas sou homem também. Puta merda, por quê tenho tanta vontade de ficar do lado daquele cara na escola? Por quê gosto tanto dele? O que vai ser de mim? E quando menos nos damos conta já vem logo a primeira transa! O primeiro contato com outros homens. E surgem os verdadeiros grandes questionamentos e depois do fato consumado o receio das pessoas descobrirem. O medo da família, dos amigos ! E começamos a pensar no preconceito que as bichinhas sofrem e nos fechamos. Não temos para onde ir. E se fomos naquela boate que tanto ouvimos falar e a bichinha da empresa me ver? Sim, porque em toda empresa tem aquela bichinha assumida, que a gente passa perto e pensa: ai, que meeeda!!! E se eu for na boate e der de cara com ela, e ela me caguetar para todo mundo? E de repente você não percebe que no futuro, você que pode ser a bichinha da empresa, aquela que vai ser o pesadelo do novo enrustido da área.

Capítulo 1 - A chupada ( é disto que a biba gosta ) !!!

Mais ou menos três anos atrás eu estava meio perdido. Acho que os dois também. Tinha acabado de terminar meu namoro com um cara de São Paulo e encontrado outro cara da cidade onde morava. Seu nome era Régis e fiquei assustado quando o cara me disse que ficou com maior tesão em mim e que amava gordos (detalhe principal: eu não estava me achando gordo). Agora realiza: a pessoa passa uma vida inteira fazendo de tudo para emagrecer, murcha a barriga o dia inteiro e de reperente, um outro ser humano meio desalmado passa a mão na tua barriga e sorri, um sorriso malicioso, cheio de tesão. Me poupe. Passar a mão foi pouco, o cara deu uma apertada e começou a sorrir. Nunca me esquecerei o tanto que fiquei puto e contraí toda a musculatura. Tem neguinho que passa a vida inteira fazendo terapia porque está fora do modelo gay: Sarado !!! Será que a vida inteira eu tinha procurado os caras errados? Mas com este eu acertei.
Patrick tinha acabado um relacionamento com um cara. Eles tinham namorado por oito meses. Um mala o cara, daqueles metidinhos a intelectual. Patrick terminou o namoro num dia e o Régis passou a mão na minha barriga no dia seguinte. O cara terminou o namoro de forma muito estranha. Fez sexo oral no banheiro do teatro com um desconhecido. E eu peguei os dois no flagra. E no dia seguinte o Patrick como bom cidadão gay , foi lá e terminou com o mala, me mostrando o quão sensato ele é, já que brigava comigo porque eu traía meu namorado de São Paulo, mas assim que traiu terminou o caso dele. E no dia seguinte ao flagrante no banheiro, eu conheci o Régis. Não era um cara bonito, tinha cara de Mogly, aquele da televisão, o menino lobo mas era muito gostoso e da perna grossa, do jeito que eu gosto. Eu tinha bebido um pouco e de repente voltamos a estaca zero, a cena da barriga, ele apertando, eu murchando. Até que ele desabotoou meu zíper e começou a me chupar. E chupava gostoso demais. E eu fui vendo que a barriga não tinha importância e comecei a relaxar. Foi aí que libertei pelo resto da minha vida do trauma daquela barriguinha. E o cara tinha tesão mesmo nela. E para retribuir fiz uma chupeta nele. E pela primeira vez eu me vi chupando e gostando e minha boca não largou aquela rola a noite toda. O Régis me dizia uma coisa e não sei se é verdade: o sexo oral é o grande moínho do mundo gay !!! Será que é no sexo oral que dois homens se completam?
Meu amigo Paolo passou por um problema sério com relação a isto. Namorou um cara que tinha o pinto pequeno, mas muito pequeno, tipo assim, o dedo mindinho. O cara do pintinho era muito gente fina, legal mesmo, enfermeiro, atlético, elegante e bom de papo. E Paolo estava gostando dele. E gostando muito quando chegou a conclusão que não dava. Não conseguia sentir aquela coisa vazia dentro de sua boca.
Seja qual for a situação, o sexo oral estará presente em nossas relações ou transas rápidas. Afinal a grande maioria dos gays chupa o pau do outro cara, mesmo aqueles que só comem, adoram dar uma chupadinha antes. Até os mais comedores dão uma boa chupada antes para conseguir endurecer o pau para a enrabada.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Introduzindo (ai que delícia !!!)


Meu nome é Paulo. Sou um executivo de sucesso no mercado financeiro. Sou gerente comercial. Aliás um dos dois gerentes, pois tem um outro cara mala que está de trasnferência mas ainda não foi embora da empresa. É um bom trabalho, recebo uma grana bacana, gasto tudo com porcaria, mas uma porcaria saudável. Vivo em uma cidade de Minas, terra boa onde eu nasci. Tenho poucos, mas bons amigos. Um deles é o Patrick. O Patrick é um cara meio estranho. Calado e reservado. É bonito, muito bonito o Patrick. Eu já sou menos bonito, sempre lutando com a balança, mas tenho presença e atitude, e isto é que importa. Tenho outro amigo também o Paolo. O cara tá morando no Espírito Santo. Ele é de lá. Eu o acho um cara normal, mas parece que o resto do mundo não. O resto do mundo acha ele bonito. O rapaz é estranho consegue ficar mais de ano sem transar e é o mais frio de nós três nas relações. Ao contrário de Patrick que é o cara apaixonado, romântico que só. Já eu tenho fama de ser galinha. Nós três fazíamos tudo juntos e nos conhecemos numa cidade no norte do Paraná. Até que o Patrick começou a namorar, eu mudei para Minas e o Paolo voltou para seu estado. Agora estamos de volta e este blog vai relatar nossas aventuras e relacionamentos. Nós três nos damos muito bem, e, graças a estas coisas da tecnologia, conseguimos conversar todos os dias. E sentimos saudades do tempo em que pegávamos o carro e saíamos para as baladas de cidades vizinhas a nossa. Na ida todo mundo animado, na volta todo mundo com maior sono e o Patrick roncando. O cara tá sempre sonhando. Deve ser por causa do signo: peixes. O Paolo é taurino, teimoso que só. Eu sou canceriano, cuido da minha casa. O Patrick e o Paolo sáo mais passivos. Eu sou ativo, só dei uma vez . Ah !!! Que descuido o meu, ainda não havia contado. Somos gays. Três gays em busca da felicidade e tentando cada dia mais encontrá-la.